George Best morreu hoje ao inicio da manhã num hospital londrino aos 59 anos de idade, um dos jogadores mais talentosos alguma vez vistos, ele que vestiu a camisola do Manchester durante muito tempo, também sendo a principal estrela do futebol irlandês.

Best fora, no início do mês passado, internado na unidade de cuidados intensivos do Hospital Cromwell, na zona ocidental da capital britânica, com sintomas de gripe que derivaram para uma infecção nos rins. O seu estado de saúde melhorou no princípio de Novembro, mas a apreensão dos médicos voltou na passada semana, quando Best contraiu uma infecção nos pulmões. A antiga glória do futebol britânico teve problemas graves com o álcool ao longo da sua vida e submeteu-se a um transplante de fígado em 2002.

Natural de Belfast, Best foi por muitos considerado o melhor jogador de sempre do Reino Unido. Estrela cintilante na formação do Manchester na década de 60, Best simbolizou o início da era em que os futebolistas passaram a ser encarados como estrelas de um verdadeiro espectáculo. Ao longo de uma carreira recheada de êxitos, venceu dois campeonatos de Inglaterra e teve um papel fundamental na caminhada do Manchester rumo à conquista da Taça dos Clubes Europeus, em 1968, numa final ganha ao Benfica.

Posteriormente, arrecadou o galardão de Futebolista do Ano em Inglaterra, juntando, ainda o de Melhor Futebolista Europeu do Ano. Esse momento haveria de ficar marcado como o ponto alto da sua carreira, uma vez que as pressões inerentes à fama e à fortuna acabaram por conduzir a uma retirada prematura dos relvados. Os melhores anos da carreira aconteceram numa fase menos positiva da selecção da Irlanda do Norte, portanto, Best nunca teve a oportunidade de jogar num Campeonato do Mundo, apesar de ter marcado nove golos em 37 internacionalizações.

Descansa em paz... George... you were the best.